A IGREJA SÃO JOSÉ DE VILA ZELINA foi fundada em 1936, pelo padre Benediktas Sugintas, que veio da Lituânia em 1931 e que nesse mesmo ano iniciou junto com os lituanos que moravam nos mais diversos bairros da capital paulistana, a construção da Igreja, cujas obras terminaram em 9 de fevereiro de 1936.
No início as missas eram realizadas na capela da Escola Lituana da Vila Bela, bem como na Igreja de Santo Antonio do Pari, local de encontro da comunidade lituana.
Mas, com a inauguração da nova Igreja, tudo se concentrou nela, a Paróquia passou a ser o centro de todas as atividades e festejos da comunidade local, que era composta também por imigrantes italianos, poloneses, alemães, enfim, de vários europeus e seus descendentes.
Muitas pessoas foram batizadas, crismadas e se casaram nessa Igreja, como é o caso de todos os membros de minha família.
Os padres que atuaram nessa Paróquia de forma muito marcante foram o Monsenhor Pijus Ragazinskas, padre Pedro Ruksys e Monsenhor Juozas Seskevicius. Os três lituanos, estiveram muito presentes no dia a dia participando de todos os eventos, incentivando e apoiando a comunidade.
Esses padres também realizavam missas nos eventos do Colégio São Miguel Arcanjo, fundado por freiras franciscanas, muitas delas lituanas, que se estabeleceram no bairro.
Em princípio os filhos de imigrantes lituanos estudavam na Escola Lituana na Vila Bela, mantida pela SAJUNGA - Aliança Lituana Brasileira.
Mais tarde esses alunos foram estudar na Escola São José, atrás da Igreja de São José de Vila Zelina, administrada pelas freiras franciscanas, onde apenas o curso primário e cursos profissionalizantes eram oferecidos, pois elas não tinham permissão para continuar com o curso ginasial. Assim, ministravam cursos de secretariado, taquigrafia e outros.
A necessidade de regulamentação e ampliação de atividades, para a formação das crianças do bairro, fizeram surgir o Colégio São Miguel Arcanjo, onde além do curso primário, passou a existir o curso ginasial e posteriormente o curso normal para formação e capacitação de professores primários.
Dos Estados Unidos vieram irmãs franciscanas para inaugurar o colégio e também inovar no ensino, que sofreu influência americana, onde além da grade curricular completa (com aulas de inglês, francês e latim), oferecia atividades como dança clássica, música, esportes, teatro, artes plásticas e acampamento no estilo americano.
Muitos de nós participou das peças de teatro que eram apresentadas nos finais de ano, por época da formatura de ginásio e do curso normal. Eram ótimas, imagine que representamos "Morte e vida Severina" do João Cabral de Melo Neto, que estava em cartaz pelos teatros da cidade!
Uma lembrança linda dessa época, assim como a do Acampamento Paiol Grande em São Bento de Sapucaí próximo de Campos do Jordão, onde todos os anos os alunos podiam se reunir por uma semana, participando de atividades como caminhadas, equitação, esportes, natação, festas, e as imperdíveis histórias da irmã Maria Bernarda sobre "a velhinha da Pedra do Baú", onde com a ajuda do famoso "father John" (padre americano que administrava o Paiol Grande), ouvíamos assustadíssimos as "correntes da velhinha" serem arrastadas pelo chão em volta dos chalés. Era uma gritaria só e ninguém conseguia dormir de tanto medo!
Essas lembranças fazem parte do inconsciente coletivo de todos os netos de imigrantes do bairro.
No início as missas eram realizadas na capela da Escola Lituana da Vila Bela, bem como na Igreja de Santo Antonio do Pari, local de encontro da comunidade lituana.
Mas, com a inauguração da nova Igreja, tudo se concentrou nela, a Paróquia passou a ser o centro de todas as atividades e festejos da comunidade local, que era composta também por imigrantes italianos, poloneses, alemães, enfim, de vários europeus e seus descendentes.
Muitas pessoas foram batizadas, crismadas e se casaram nessa Igreja, como é o caso de todos os membros de minha família.
Os padres que atuaram nessa Paróquia de forma muito marcante foram o Monsenhor Pijus Ragazinskas, padre Pedro Ruksys e Monsenhor Juozas Seskevicius. Os três lituanos, estiveram muito presentes no dia a dia participando de todos os eventos, incentivando e apoiando a comunidade.
Esses padres também realizavam missas nos eventos do Colégio São Miguel Arcanjo, fundado por freiras franciscanas, muitas delas lituanas, que se estabeleceram no bairro.
Em princípio os filhos de imigrantes lituanos estudavam na Escola Lituana na Vila Bela, mantida pela SAJUNGA - Aliança Lituana Brasileira.
Mais tarde esses alunos foram estudar na Escola São José, atrás da Igreja de São José de Vila Zelina, administrada pelas freiras franciscanas, onde apenas o curso primário e cursos profissionalizantes eram oferecidos, pois elas não tinham permissão para continuar com o curso ginasial. Assim, ministravam cursos de secretariado, taquigrafia e outros.
A necessidade de regulamentação e ampliação de atividades, para a formação das crianças do bairro, fizeram surgir o Colégio São Miguel Arcanjo, onde além do curso primário, passou a existir o curso ginasial e posteriormente o curso normal para formação e capacitação de professores primários.
Dos Estados Unidos vieram irmãs franciscanas para inaugurar o colégio e também inovar no ensino, que sofreu influência americana, onde além da grade curricular completa (com aulas de inglês, francês e latim), oferecia atividades como dança clássica, música, esportes, teatro, artes plásticas e acampamento no estilo americano.
Muitos de nós participou das peças de teatro que eram apresentadas nos finais de ano, por época da formatura de ginásio e do curso normal. Eram ótimas, imagine que representamos "Morte e vida Severina" do João Cabral de Melo Neto, que estava em cartaz pelos teatros da cidade!
Uma lembrança linda dessa época, assim como a do Acampamento Paiol Grande em São Bento de Sapucaí próximo de Campos do Jordão, onde todos os anos os alunos podiam se reunir por uma semana, participando de atividades como caminhadas, equitação, esportes, natação, festas, e as imperdíveis histórias da irmã Maria Bernarda sobre "a velhinha da Pedra do Baú", onde com a ajuda do famoso "father John" (padre americano que administrava o Paiol Grande), ouvíamos assustadíssimos as "correntes da velhinha" serem arrastadas pelo chão em volta dos chalés. Era uma gritaria só e ninguém conseguia dormir de tanto medo!
Essas lembranças fazem parte do inconsciente coletivo de todos os netos de imigrantes do bairro.